A cerimónia decorreu no palácio presidencial, na cidade de São Tomé, com a presença de José Diogo, presidente da Assembleia Nacional, de Alice Vera Cruz em substituição do líder do Supremo Tribunal de Justiça e o brigadeiro-general Justino Lima, Chefe de Estado Maior das Forças Armadas.
"Quero aproveitar essa oportunidade em que nós estivemos reunidos para reafirmar a disponibilidade do governo para trabalhar com todas as instituições e os órgãos de soberania, nomeadamente o Presidente da república de uma maneira leal franca, aberta, cooperativa para o bem dos são-tomenses", disse Patrice Trovoada.
(...) Depois de tomar posse, o novo primeiro-ministro
efetuou uma visita surpresa ao centro hospitalar de São Tomé onde pediu a
colaboração e prometeu apoio aos médicos e enfermeiros.
Retomamos neste post algumas das declarações de Agostinho Fernandes,
agora ministro da Economia e Cooperação Internacional, extraídas da breve
entrevista que nos concedeu, no dia 9 de Novembro, véspera do nosso regresso a
Portugal
Uma das preocupações do próximo Governo - diz, Agostinho Fernandes - "é pôr cobro a uma situação de pobreza bastante aguda" em que vivem os santomenses - "Infelizmente os governos não têm tido estabilidade suficiente para poder trabalhar no sentido de pôr cobro a essa pobreza. Portanto, para nós essa é a primeira preocupação: lutar para que nós possamos diminuir o sufoco da pobreza que ainda existe na nossa população, agindo, digamos, nos mais variados sectores da nossa economia, atraindo o investimento privado estrangeiro, de modo que nós possamos criar mais e melhores postos de emprego, aumentar o poder de compra dos santomenses e permitir, de facto, que os santomenses possam respirar e ir ao encontro dos seus anseios próprios, tendo novas oportunidades de trabalhar, de satisfazer as necessidades da sua família e serem empreenderes, e por aí fora."
TURISMO,
AGRICULTURA E PESCAS - ESTAS AS SOLUÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO
PAÍS - Independentemente do petróleo vir ou não vir.
"O
turismo, se for bem explorado, pode dar rendimentos suficientes para
poder marcar o desenvolvimento e satisfazer as necessidades do país. Mas
nós sabemos que também temos outros recursos: o mar é uma grande
potencialidade, que nós temos, e, se
for devidamente explorado, também podemos tirar de lá rendimentos para melhorar
as condições de vida do nosso Povo, sem desprimor para outros sectores como a
agricultura – Embora, tenhamos um país limitado em termos de superfície
territorial mas nós podemos apostar em certos sectores específicos e partir daí
catapultar este país"
Entreevista na íntegra pode ser lida em
Nenhum comentário :
Postar um comentário