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sábado, 29 de novembro de 2014

XVI governo constitucional - Patrice Trovoada Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe – Tomou posse este Sábado




O Presidente Manuel Pinto da Costa conferiu, este sábado, posse ao primeiro-ministro Patrice Trovoada e aos restantes 13 membros que compõem o XVI constitucional   de São Tomé e Príncipe.

A cerimónia decorreu no palácio presidencial, na cidade de São Tomé,  com a presença  de José Diogo, presidente da Assembleia Nacional, de Alice Vera Cruz em substituição do líder do Supremo Tribunal de Justiça e o brigadeiro-general Justino Lima, Chefe de Estado Maior das Forças Armadas.

 



Depois de Trovoada assinar o livro de honra, seguiram –se as assinaturas , segundo a hierarquia do novo executivo, de Afonso Varela, na qualidade de Ministro na Presidência e Assuntos Parlamentares, e Manuel Salvador dos Ramos, Ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades. Tomaram, também, posse Arlindo Ramos, Ministro de Administração Interna; Agostinho Fernandes, ministro da Economia e Cooperação Internacional; Carlos Vila Nova, ministro das Infraestruturas, Recursos naturais e Ambiente; Olinto Daio, ministro da Educação, Cultura e Ciência; Maria de Jesus Trovoada, ministra da Saúde; Marcelino Leal, ministro da Juventude e Desporto; Teodorico Campos, ministro da Agricultura; e Roberto Raposo, ministro da Justiça e Direitos Humanos. Patrice Trovoada tomou posse como primeiro 


No seu discurso, o primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada reafirmou o desejo de trabalhar em "franca" lealdade e cooperação com Presidente da República Manuel Pinto da Costa.


 
"Quero aproveitar essa oportunidade em que nós estivemos reunidos para reafirmar a disponibilidade do governo para trabalhar com todas as instituições e os órgãos de soberania, nomeadamente o Presidente da república de uma maneira leal franca, aberta, cooperativa para o bem dos são-tomenses", disse Patrice Trovoada.

(...) Depois de tomar posse, o novo primeiro-ministro efetuou uma visita surpresa ao centro hospitalar de São Tomé onde pediu a colaboração e prometeu apoio aos médicos e enfermeiros.

"Contamos com eles, eles também podem contar connosco, vamos ter que dialogar, vamos ter que encontrar soluções porque depois, há problemas que têm que ser resolvidos", disse Patrice Trovoada. – Mais pormenores em Patrice Trovoada Primeiro ministro de São Tomé e Príncipe e seu Governo tomam posse

ESTABILIDADE GOVERNAMENTAL DE MODO A  "PÔR COBRO À POBREZA"

Retomamos neste post algumas das declarações de Agostinho Fernandes, agora ministro da Economia e Cooperação Internacional, extraídas da breve entrevista que nos concedeu, no dia 9 de Novembro, véspera do nosso regresso a Portugal

  
Uma das preocupações do próximo Governo - diz, Agostinho Fernandes - "é pôr cobro a uma situação de pobreza bastante aguda" em que vivem os santomenses - "Infelizmente os governos não têm tido  estabilidade suficiente para poder trabalhar no sentido de pôr cobro a essa pobreza. Portanto, para nós essa é a primeira preocupação:  lutar para que nós possamos diminuir o sufoco da pobreza que ainda existe na nossa população, agindo, digamos,  nos mais variados sectores da nossa economia, atraindo o investimento privado estrangeiro, de modo que nós possamos criar mais e melhores postos de emprego, aumentar o poder de compra dos santomenses e permitir, de facto, que os santomenses possam respirar e ir ao encontro dos seus anseios próprios, tendo novas oportunidades de trabalhar, de satisfazer as necessidades da sua família e serem empreenderes, e por aí fora."

 TURISMO,  AGRICULTURA E PESCAS -  ESTAS AS SOLUÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS  - Independentemente do petróleo vir ou não vir. 

O ex-Ministro do Plano e Desenvolvimento,  Agostinho Fernandes, que, durante a curta governação do 14º Governo constitucional,   havia inaugurado, no centro pesqueiro de Neves, uma unidade, com vista a  melhorar um pouco a questão do tratamento do pescado, criando condições para uma pesca semi-industrial com vocação para abastecer o mercado interno e também para exportação, voltou a referir que, São Tomé e Príncipe, tem futuro, independentemente do petróleo nomeadamente no sector das pescas, turismo e agricultura

 "O turismo, se for bem explorado, pode dar  rendimentos suficientes para poder marcar o  desenvolvimento e satisfazer as necessidades do país. Mas nós sabemos que também temos outros recursos: o mar é uma grande potencialidade, que nós  temos, e, se for devidamente explorado, também podemos tirar de lá rendimentos para melhorar as condições de vida do nosso Povo, sem desprimor para outros sectores como a agricultura – Embora, tenhamos um país limitado em termos de superfície territorial mas nós podemos apostar em certos sectores específicos e partir daí catapultar este país"



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