JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA
Marinho Costa |
Depois da privatização da Rádio Comercial - RDP, tendo ficado desempregado,
tal como ficaram muitos dos meus companheiros, que não estavam arregimentados
ao poder politico, que fez o saneamento de acordo com o servilismo das suas
conveniências, pelo que, foi justamente neste bairro, que ali fui arranjar
algumas possibilidades de trabalho, em
diversas colaborações fotográficas com o
saudoso fotógrafo santomense, Marinho Costa, que ali tinha o seu
laboratório – E era para ali que regularmente me dirigia para o acompanhar no
registo fotográfico nos casamentos,
batismos e primeiras comunhões, quer no interior
do bairro, quer em outros do concelho da Amadora e Sintra - Pelo que, foi nesse trabalho, que fiquei a
conhecer, melhor de qualquer titulo de imprensa, de modo geral, mais baseada no
sensacionalismo especulativo dos casos de policia de que propriamente na
vivência das comunidades que ali residem.
Refere a biografia de Jorge Humberto Ramos Fernandes, que o autor da obra, nasceu em Angola, frisando que Quis o destino que a mãe, Rosa Pereira Ramos,
natural de Chã das Furnas, em Ribeira Grande, Santo Antão, o fosse dar à luz no
dia 25 de Dezembro em Angola. Com o marido, Eugénio Fernandes de Andrade,
natural de Mosteiros, Fogo, viajam mais tarde para Cabo Verde, onde chegam a 5
de Julho de 1975, dia em que o arquipélago se torna independente.
Dois anos depois, a família ruma a
Portugal, e fixa residência na Amadora, onde ainda hoje Jorge Humberto vive e
constrói carreira. Um concelho com forte presença da emigração cabo-verdiana e
que agora serve de tese de mestrado deste crioulo que se licenciou em Ciências
da Comunicação, uma influência do seu irmão Rui Pereira, actualmente
administrador da TIVER, na Praia”
Já liderou a Associação de Moradores na
Amadora, durante sensivelmente uma década, coordenou o jornal Aliança: Cabo
Verde Portugal e também geriu e produziu a carreira da artista internacional
Gardénia Benrós.
Jorge Humberto conquistou, igualmente, a
admiração e respeito de entidades públicas como o presidente da Câmara da
Amadora, e comandantes da Polícia pela sua “incansável luta em prol da
comunidade e do bem-estar das populações” e, neste momento, está na forja uma
possível candidatura à secção política de um partido, no concelho em que
reside. http://agoraescrevoeucom.blogspot.com/2011/11/jorge-humberto-um-cabo-verdiano-de.html
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