JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA
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| Fábrica Flêbê - Princípios da década 70 - Durante a visita de um grupo de estudantes de Angola |
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| Neves - 1972 |
Nos anos 60, e princípios da década de 70,
foram desenvolvidos projetos para uma central hidroeléctrica no Rio Contador, bem
como a instalação de uma fábrica de engarrafamento e comercialização da chamada água flêbê, que,
posteriormente, acabou por ser anexada à
gestão da fábrica de cervejas CETO ![]() |
| Finais dos anos 60 |
- Pena que, as suas modernas instalações, consideradas na época, como as mais avançadas de África, viessem a conhecer - após a independência - as mais atribuladas e controversas gestões.
PALAVRAS DE João
Carrajola NO FACEBOOK - Opinião muito pessoal ,
votos de Bom Sucesso . Não me pronuncio acerca da exploração , pois entendo que
São Tomé está assente sobre uma "Mina de Ouro" coberta por uma
película fina de terra que não permite ver por baixo . As águas de Bom Sucesso
é apenas uma , entre outras enormes qualidades da Ilha , pois existem mais . O
Nível de PH das águas em geral em São Tomé retiram qualidade á maioria da Água
, alguma dela proveniente do elevado nível pluviométrico existente naquele
clima Equatorial . A Flebê era originalmente engarrafada com água do Bom
Sucesso com um "pico gasoso" natural que a tornava Única no Mundo .
Quando a CETO aceitou a produção de engarrafamento , foi negado o fornecimento
de Água de Bom Sucesso , infelizmente por decisão Governamental , não de São
Tomé mas da Metrópole , pois a ideia do meu Pai e de Pierre Castell era
engarrafar também Àgua de Bom Sucesso á parte , e ia "rebentar" com o
Comércio das Àguas Minerais em Portugal Continental e conquistar o Mercado
Africano , daí a proibição . Oxalá agora resulte de vez...!!! Belíssimo artigo
Jorge Trabulo
Marques..
Reconhecem estudos que "são
abundantes os recursos hídricos de STP alimentados por chuvas copiosas e
frequentes, avaliados em “cerca de 2 biliões de m³/ano o que representa 12.000
m³ por ano/habitante, mas são aproveitados apenas em 0,045%. Parte destes
recursos correspondem às cheias dos rios e são totalmente inexploráveis”
Diz o Téla Nón, que “Finalmente STP vai produzir e exportar
“Águas Bom Sucesso” tratamento, engarrafamento e comercialização de água. projecto
que começou a ser lançado no país no ano 2009, vom financiamento do governo da
Líbia liderado na altura por Muhamar Kadaffi,
Refere que “o primeiro-ministro Jorge Bom
Jesus que visitou a fábrica na quarta feira, detalhou a pressão que foi
exercida sobre o grupo líbio.
«Nós ao entrarmos na governação colocamos muita pressão, ao ponto
de termos dado um ultimato a empresa no mês de Fevereiro. Trabalharam e hoje
90% da obra está feita»,
afirmou o Chefe do Governo.
Os responsáveis pela fábrica de água,
explicaram ao Governo que tudo está pronto para o início do engarrafamento e
comercialização da “Águas Bom Sucesso”.
Com capacidade de produção máxima de 12
mil litros de água por dia, a unidade de tratamento e processamento recebe o
líquido precioso de uma distância de cerca de 5 quilómetros.
A água que é processada vem da nascente
localizada na zona de Bom Sucesso, onde também se situa o jardim botânico
de São Tomé. Zona montanhosa próxima da Lagoa Amélia, onde se encontra o maior
lençol de água pura e natural da ilha de São Tomé.
(...) A comercialização da “Águas Bom Sucesso”, está
segundo os operários da fábrica, dependente da certificação e manutenção de
alguns equipamentos. Tarefa que está incumbida a um engenheiro de nacionalidade
turca, que deverá chegar a São Tomé nos próximos dias.Abel Veiga https://www.telanon.info/economia/2020/06/25/31977/finalmente-stp-vai-produzir-e-exportar-aguas-bom-sucesso/
Mulheres de São Tomé e Príncipe lutam pela qualidade da água
A
comunidade de pescadores, no nordeste do país, foi uma das beneficiárias do
projeto Water 4 Islands ou Água para as Ilhas, da ONU Ambiente, que ajuda
pequenos Estados insulares a lidar com o problema de falta de água causado
pelas mudanças climáticas.
Começo
Uma
equipa de especialistas investigou os recursos existentes, a forma como eram
geridos, e convidou várias pessoas a integrar o Comitê de Gestão da Bacia do
Rio Provaz. O comitê procurou sensibilizar a população para proteger este recurso.
Falou em escolas, organizou passeios e, finalmente, uma ação de limpeza do rio.
Depois
desta primeira limpeza, um grupo de mulheres decidiu tornar a atividade uma
ação regular. Foram formadas várias equipas e, passado algum tempo, o rio
estava a ser limpo até três vezes por semana.
A
população de 4 mil pessoas depende destas águas para agricultura e pesca.
O
grupo criou um lema – “Os nossos recursos, as nossas vidas.”



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