
- "Quando fico à frente de uma tela, nunca sei o que vou fazer – e ninguém fica mais surpreso do que eu com o que aparece. Joan Miró -Sinto a necessidade de alcançar o máximo de intensidade com o mínimo de meios. Joan Miró - A pintura ergue-se das pinceladas como um poema nasce das palavras. O significado vem depois. Joan Miró -Eu pinto num frenesim, com violência real para que as pessoas saibam que ainda estou vivo, que respiro, que ainda tenho sítios para ir. Estou a dirigir-me para novas direções. Joan Miró - https://www.serralves.pt/documentos/exposicoes/DossierPedagogicoMiro.pdf
DOIS BRASILEIROS E UM PORTUGUÊS, TIVERAM PAPEL RELEVANTE NO ENVIO DAS EMBLEMÁTICAS "CONSTELAÇÕES" DE JOAN MIRÓ DE ESPANHA PARA OS EUA
Nos anos 40, os brasileiros, Paulo Duarte, este identificado como “delegado do Museu de Arte Moderna em Nova Iorque, bem como o poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto. amigo de Miró e o critico de arte portuguesa, Adriano de Gusmão, assumem um papel importantissimo na passagem das suas famosas "constelações" de Espanha para Portugal e daqui para Filadélfia a fim de serem expostas em Nova Yorque: ou seja, uma remessa composta por uma série de 23 pequenas pinturas sobre papel, iniciada por Joan Miró em 1939 em Varengeville-sur-Mer e concluída em 1941 entre Mallorca e Mont-Roig del Camp e um conjunto de têmperas, cerâmicas e litografias extraidas dessas mesmas obras.
." The true story of Joan Miró and his Constellations" - A citação é descrita num estudo, em inglês, sobre a Verdadeira história de Joan Miró e suas Constelações – Onde se diz, entre outros pormenores, que “Em outubro de 1943, a prestigiada revista cultural de Lisboa, Seara Nova publicou uma entrevista com Paulo Duarte, identificado como “delegado do Museum de Arte Moderna em Nova Iorque ”, feita por Adriano de Gusmão .
Nos anos 40, os brasileiros, Paulo Duarte, este identificado como “delegado do Museu de Arte Moderna em Nova Iorque, bem como o poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto. amigo de Miró e o critico de arte portuguesa, Adriano de Gusmão, assumem um papel importantissimo na passagem das suas famosas "constelações" de Espanha para Portugal e daqui para Filadélfia a fim de serem expostas em Nova Yorque: ou seja, uma remessa composta por uma série de 23 pequenas pinturas sobre papel, iniciada por Joan Miró em 1939 em Varengeville-sur-Mer e concluída em 1941 entre Mallorca e Mont-Roig del Camp e um conjunto de têmperas, cerâmicas e litografias extraidas dessas mesmas obras.

Duarte é quem entra em contato com Prats (galerista) e Miró, sugerindo a possibilidade de enviar as "Constelações" para o MOMA, que afirma representar. E quem se encarrega de assegurar o trasporte dessas obras por lisboa é justamente o português Adriano de Gusmão, da Associação Portuguesa de Museologia, autor de "Inquérito Museológico em Espanha "e outro em 1948 intitulado Artistic Spain. Travel Notes) The true story of Joan Miró and his Constellations | Miguel Orozco , que indica que ele fez viagens por Espanha em anos anteriores. Miró fala sobre Gusmão em sua carta a Duarte em 15 de maio 1944" . The true story of Joan Miró and his Constellations
(...) Apesar da alta qualidade de sua obra, Miró é bastante desigual. Algumas obras revelam grande espontaneidade, enquanto em outras se percebe extremo cuidado, e esse contraste também aparece em suas esculturas. Às vezes, o artista procurava mostrar a realidade de uma forma simplificada, quase infantil, simbólica, sem a complexidade e o mistério do surrealismo; outras vezes tomava caminho inverso.https://www.sul21.com.br/noticias/2013/04/120-anos-do-catalao-joan-miro-o-mestre-da-simplicidade-e-da-alegria/
(...) Apesar da alta qualidade de sua obra, Miró é bastante desigual. Algumas obras revelam grande espontaneidade, enquanto em outras se percebe extremo cuidado, e esse contraste também aparece em suas esculturas. Às vezes, o artista procurava mostrar a realidade de uma forma simplificada, quase infantil, simbólica, sem a complexidade e o mistério do surrealismo; outras vezes tomava caminho inverso.https://www.sul21.com.br/noticias/2013/04/120-anos-do-catalao-joan-miro-o-mestre-da-simplicidade-e-da-alegria/
POLÉMICA À VOLTA DAS OBRAS DE MIRÓ - ESPÓLIO DO EXTINTO BPN

Para aqueles que procuram um esquema de lavagem de dinheiro bom, você pode querer considerar se tornar um colecionador de arte. Certo, a arte parece agradável, mas é também um grande lugar para ricos estacionarem dinheiro. O mercado é relativamente estável e é muito fácil evitar o pagamento de impostos sobre a arte.
BPN tinha 200 obras de Miró em 2006 o6-02-2014 As obras de Miró que o Governo colocou à venda pertenciam a três off-shores da
Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que dominava o BPN, e que foram
adquiridas com crédito do banco a dois investidores espanhóis, De La
Cierva, e que terão "ganho milhões em comissões".

Em
Fevereiro de 2014: o País é confrontado com uma polémica “cultural”. O
Governo de Passos Coelho, sob a batuta do Secretário de Estado da
Cultura, Jorge Barreto Xavier, acordada com a leiloeira Christie’s a
venda de várias obras de Joan Miró que faziam parte do acervo do antigo
BPN.

Dois
anos depois, o resultado da polémica está em exposição na Fundação
Serralves. “Joan Miró: Materialidade e metamorfose”, com setenta e oito
pinturas, desenhos, esculturas, colagens e tapeçarias” é uma viagem
única pela evolução do artista catalão. Obras que ficaram em Portugal
graças a todo o protesto público que foi alimentando discussões naquele
ano de 2014. http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2016-10-10-Os-Miro-que-a-polemica-salvou
Setembro 2016 - GOVERNO DE ANTÓNIO COSTA ANUNCIA A COMPRA DAS OBRAS

Joan Miró, morreu há 36 anos mas a sua figura continua como uma lenda viva, ícone, no
mundo das artes plásticas, podendo dizer-se, que, "quanto mais o tempo
passa, mais a sua arte se torna universal, transcendendo fronteiras e géneros.
As suas obras vivem para além dos museus, nos muros de prestigiadas
instituições, e a sua influência estende-se ao design, à arquitetura, e é
visível nos locais mais inesperados.
O ARTISTA QUE SE IMPÔS PELO GÉNIO CRIATIVO, DESCRIÇÃO E DISCIPLINA E NÃO PELA EXTRAVAGÂNCIA -


É também sublinhado, nos textos da Fundació Miró Mallorca, que “a vida de Miró era regida pela discrição, ordem e total dedicação à criatividade, longe de qualquer tipo de extravagância. Isso contrasta com o forte aspecto imaginário, lúdico ou relacionado à mensagem de seu trabalho. O enorme legado que ele deixou é testemunha de seus trabalhos criativos. Como disse um dos seus biógrafos, Jacques Dupin, ele era um "poeta aplicado".


Portanto, eles eram um casal estável e unido, e isso ajudou a garantir duas vidas cuidadosamente equilibradas. https://miromallorca.com/en/foundation/joan-miro-and-pilar-juncosa/
Joan Miró |
No fim da sua vida, Miró simplificou sua pintura, reduzindo-a a pontos, linhas e passando a usar basicamente o branco e o preto.http://miltonribeiro.sul21.com.br/2013/12/12/120-anos-do-catalao-joan-miro-o-mestre-da-simplicidade-e-alegria/
FILHA DE JOAN MIRÓ RODOU FILMES EM PORTUGAL

María Dolors Miró Juncosa (1930-2004) -
Não se sabe se, o famoso artista Joan Mirõ, terá estado em Portugal, mas, pelos menos, sabe-se que a filha, única e patrona, Maria Dolores Miró Juncosa, veio aqui a realizar alguns filmes, nos anos 80 - O pintor João Neves, que participou num desses filmes, como figurante, recorda que ela gostava de sentar-se junto da câmara, exibindo grandes charutos havaianos, fazendo gala que lhe eram enviados expressamente por Fidel Castro - No entanto, um dado é certo, em sua vida, referem os especialistas, que, Miró, durante a vida, Miró foi um artista muito prolífero: - realizou mais de duas mil pinturas sobre tela, 200 esculturas, além de desenhos em papel e em outros materiais. Miró morreu em 1983, aos 90 anos, em Palma de Maiorca, na Espanha, ainda em atividade. - E é sabido que, só uma instituição bancária, o extinto BPN, adquiriu quase um centena de obras de Miró - Obviamente, que não terá sido o único caso, atendendo à fama do artista - ~E o caso que aqui lhe reporto, mais à frente.





(…)
Dolors Miró foi discreta, pequeno e elegante, uma bela réplica do rosto
feminino e do corpo de seu pai, que se reflete tanto as grandes
retratos de fotógrafos. Ele nasceu em Barcelona em julho de 1930, nove
meses após o casamento de seu pai, que se casou aos 36 anos com o
maiorquino Dolors Juncosa, que morreu aos 91 anos em Janeiro de 1995.

Em
meados dos anos 50, o clã se estabeleceu em Maiorca, uma terra
familiar. Dolors teve que enfrentar a morte por perder seu primeiro
marido e ver outro dia frio em janeiro de 1991 morrer para seu
primogênito, David Fernández Miró, poeta, tradutor, editor de música,
que deixou a escassa 35 anos. A feliz foto da mãe e filho do dia do
casamento de David, com o olhar travesso de avós no fundo, estará no
álbum da história interior na saga Miró.s https://elpais.com/diario/2004/12/27/agenda/1104102007_850215.html
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