Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Estoril Com a minha ex-companheira Babeth |


"Alda Espírito Santo, senhora-mãe desse "Solo Sagrado da Terra", reafirma a cada instantânea coerência entre vida e poesia, ou melhor, a unidade entre protesto e luta. Pôs a língua portuguesa, incorporada com firmeza e serviço de nós. A sensibilidade poética joga de mãos dadas com o seu explícito engajamento"
Lá no “Água
Grande”
Lá no “Água Grande” a caminho da roça
negritas batem que batem co’a roupa na pedra.Batem e cantam modinhas da terra.
Cantam e riem em riso de mofa
histórias contadas, arrastadas pelo vento.
Riem alto de rijo, com a roupa na pedra
e põem de branco a roupa lavada.
As crianças brincam e a água canta.
Brincam na água felizes…
Velam no capim um negrito pequenino.
E os gemidos cantados das negritas lá do rio
ficam mudos lá na hora do regresso…
Jazem quedos no regresso para a roça.
Lá no “Água Grande” a caminho da roça
negritas batem que batem co’a roupa na pedra.Batem e cantam modinhas da terra.
Cantam e riem em riso de mofa
histórias contadas, arrastadas pelo vento.
Riem alto de rijo, com a roupa na pedra
e põem de branco a roupa lavada.
As crianças brincam e a água canta.
Brincam na água felizes…
Velam no capim um negrito pequenino.
E os gemidos cantados das negritas lá do rio
ficam mudos lá na hora do regresso…
Jazem quedos no regresso para a roça.
Nenhum comentário :
Postar um comentário