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sábado, 22 de fevereiro de 2020

Rute Norte – Em Nova Iorque – A ciclista portuguesa das sete paridas do mundo, encantada com as suas descobertas na grande metrópole americano




A intrépida e  incansável atleta portuguesa, Rute Norte, que já pedalou solitária por vários países orientais, desde a China à Índia, incluindo as ilhas do Golfo da Guiné, de S. Tomé e Príncipe, agora pedalando ou calcorreando Nova Iorque, Vem dizer-nos, através das suas curiosas crónicas, na visita que fez ao porta-aviões, que  o  Intrepid , transformado em  museu da marinha e da força aérea, que, à semelhança do de Sydney e de Londres,  é  permitida também a visita público  ao interior dum navio de guerra e dum submarinoOs vinte Concordes existentes foram operados pela Air France e pela British Airways até 2003, ano em que foram encerrados os voos. Tinham surgido também problemas ambientais, pois o ruído do Concorde é absolutamente infernal. No ano em que passou em Portugal eu fui vê-lo, e de facto mal o vi, tão Diz que existem cerca de trinta caças e helicópteros expostos, e – novidade relativamente às outras duas cidades – visita-se o interior dum avião Concorde, pertencente à British Airways. Foi preciso ir a Nova Iorque para entrar num avião inglês…


Este museu é uma das grandes atrações turísticas em Nova Iorque, atrai crianças e adultos, e juntando os espetáculos de realidade virtual que existem no seu interior (experimentei aqui a melhor montanha russa onde alguma vez andei – virtual, a 4D, e ainda andámos num simulador de voo que me deixou completamente maldisposta, de cabeça para baixo) juntando tudo isto, neste museu mais vale ir preparado para passar pelo menos três horas. Como visitámos o Concorde, que tem visitas marcadas e pagas à parte, acabámos por passar lá quatro horas.

O Concorde foi o melhor de tudo, foi espetacular,  posso dizê-lo, com uma excelente apresentação daquele guia que se vê na foto abaixo. Estivemos uma hora a ouvir histórias e detalhes sobre este avião que fez o percurso de Nova Iorque a Londres em 2h 52 min e 59 segundos, sob a mão do capitão Leslie Scott (o guia mostra-nos a foto deste capitão no tablet) batendo assim um record até hoje nunca mais ultrapassado pela aviação civil. Contou-nos o guia que durante o voo o avião alargava, abrindo espaços que permitiam meter um boné nas fissuras, e que quando voltava ao normal, esses espaços voltavam a fechar-se, pelo que os bonés ficavam preso 

 Concorde começou a operar em 1969, e foi construído em conjunto pela França e pela Inglaterra. Contou-nos ainda que para compensar o investimento era necessário vender 140 aviões. De início conseguiram reunir mais de 60 pedidos, de várias companhias aéreas, porém nem esses conseguiram vender. A crise do petróleo nos anos 1970 deitou abaixo todos os planos, dado que o Concorde consome muito mais combustível do que um avião normal. Diz-se que as pessoas acertavam o relógio pelo Concorde, pois era o único avião que partia pontualmente: era-lhe dada prioridade nas filas de espera, porque só o facto de andar no aeroporto fazia com que consumisse uma boa parte do seu combustível. Além do próprio serviço de qualidade inerente a um voo deste género: cada bilhete do Concorde custava 5.000€, e eram sobretudo empresas e estrelas do cinema quem o usava. Eram oferecidos inclusivamente os bilhetes a estas últimas como forma de fazer publicidade. Pormenores e mais imagens em   https://rutenorte.com/new-york/10-days-chronicle-15/

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