A intrépida e incansável atleta portuguesa, Rute Norte, que já
pedalou solitária por vários países orientais, desde a China à Índia, incluindo
as ilhas do Golfo da Guiné, de S. Tomé e Príncipe, agora pedalando ou calcorreando
Nova Iorque, Vem dizer-nos, através das suas curiosas crónicas, na visita que
fez ao porta-aviões, que o Intrepid , transformado em museu da marinha e da força aérea, que, à
semelhança do de Sydney e de Londres, é permitida também a visita público ao interior dum navio de guerra e dum
submarinoOs vinte
Concordes existentes foram operados pela Air France e pela British Airways até
2003, ano em que foram encerrados os voos. Tinham surgido também problemas
ambientais, pois o ruído do Concorde é absolutamente infernal. No ano em que
passou em Portugal eu fui vê-lo, e de facto mal o vi, tão Diz que existem cerca de trinta caças e helicópteros
expostos, e – novidade relativamente às outras duas cidades – visita-se o
interior dum avião Concorde, pertencente à British Airways. Foi preciso ir a
Nova Iorque para entrar num avião inglês…
Este
museu é uma das grandes atrações turísticas em Nova Iorque, atrai crianças e
adultos, e juntando os espetáculos de realidade virtual que existem no seu
interior (experimentei aqui a melhor montanha russa onde alguma vez andei –
virtual, a 4D, e ainda andámos num simulador de voo que me deixou completamente
maldisposta, de cabeça para baixo) juntando tudo isto, neste museu mais vale ir
preparado para passar pelo menos três horas. Como visitámos o Concorde, que tem
visitas marcadas e pagas à parte, acabámos por passar lá quatro horas.

Concorde começou a operar em 1969, e foi construído em conjunto
pela França e pela Inglaterra. Contou-nos ainda que para compensar o
investimento era necessário vender 140 aviões. De início conseguiram reunir
mais de 60 pedidos, de várias companhias aéreas, porém nem esses conseguiram
vender. A crise do petróleo nos anos 1970 deitou abaixo todos os planos, dado
que o Concorde consome muito mais combustível do que um avião normal. Diz-se
que as pessoas acertavam o relógio pelo Concorde, pois era o único avião que
partia pontualmente: era-lhe dada prioridade nas filas de espera, porque só o
facto de andar no aeroporto fazia com que consumisse uma boa parte do seu
combustível. Além do próprio serviço de qualidade inerente a um voo deste
género: cada bilhete do Concorde custava 5.000€, e eram sobretudo empresas e
estrelas do cinema quem o usava. Eram oferecidos inclusivamente os bilhetes a
estas últimas como forma de fazer publicidade. Pormenores e mais imagens
em https://rutenorte.com/new-york/10-days-chronicle-15/
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