Jorge
Trabulo Marques - Jornalista e investigador -

Foi então sublinhado que a referida
obra religiosa e social, , integra o Lar de São Francisco e Santa
Catarina, um espaço para 250 idosos com internato, apoio domiciliário e que
contempla também a distribuição de cabazes mensais de alimentos.
Englobando também a Escola Mãe Clara, com 720 alunos, o
jardim-de-infância ‘Pimpolho’ com 512 crianças e uma creche para 42 meninas e
meninos mais pequenos.
O serviço de ATL, de atividades ligadas ao preenchimento dos tempos livres,
funciona com mais de 1200 crianças e jovens
Marcelo visita escola das
Irmãs franciscanas em Neves
A benemérita obra é dirigida pela Irmã Lúcia, que está em S. Tomé, desde há 20 anos, conta ainda com outras valências, como uma biblioteca e uma sala de informática para a formação de jovens.
E dois projetos que funcionam como polo de criação de emprego, um atelier
de costura e uma carpintaria.
“A carpintaria tem 28 jovens a trabalhar, que já recebem o seu salário, e
que também já é sustentável, com a venda dos produtos
para todo o país, para as escolas, jardins de infância. E, no atelier de
costura temos 16 jovens a trabalhar – Fonte https://agencia.ecclesia.pt/portal/sao-tome-e-principe-marcelo-rebelo-de-sousa-levou-carinho-de-portugal-a-obra-das-irmas-franciscanas/
SARA VIEIRA, EXEMPLO DE DEDICAÇÃO E DE AMOR EM DEFESA
DAS TARTARUGAS MARINHAS
Corações dedicados e generosos |
Na coordenação do projeto, está a bióloga, Sara Vieira, sem dúvida, uma verdadeira peregrina em defesa da proteção das tartarugas marinhas, palmilhando as praias de norte a sul, Micolóló, Fernão Dias. Morro Peixe, Santana, Porto Alegre e outras praias - Além de ficar a conhecer uma personalidade de uma grande generosidade, um coração sensível, dedicado e amoroso, bem como de também poder saber das suas preocupações, em relação à falta de mecanismos capazes de uma fiscalização eficaz - Pois teme que a lei, que foi aprovada. se transforme numa lei morta e a matança das tartarugas persiga..
"E o grande problema das tartaruguinhas é que, se elas desaparecerem, nós também vamos ficar com o ecossistema marinho mais pobre – Reconhece a bióloga, Sara Viera, frisando que a sua importância ecológica é muito grande, principalmente nas zonas de recrutamento dos peixes, onde os peixes se vão reproduzir e desenvolver"
De facto, São Tomé e Príncipe podia ser o maior santuário mundial da desova de tartarugas marinhas, já que, das sete espécies existentes no mundo, cinco são atraídas pelas maravilhosas praias das Ilhas Verdes do Equador - Tantas como as que se dirigem à costa brasileira, sendo que, quer no outro lado do Atlântico, quer nas duas Ilhas do Golfo da Guiné, duas espécies estão em risco de extinção
As tartarugas marinhas, além de contribuírem para o equilibro do biodiversidade, podiam trazer grandes dividendos turísticos e à investigação científica e ambiental, bem maiores da atracão que, atualmente, já exercem, aos visitantes que demandam as praias para assistirem à maravilhosa largada dos ninhos em direcção ao mar, porém, as organizações, que, em regime de voluntariado, proporcionam a incubação dos seus ninhos, em lugares protegidos, ainda se vêm a braços, tanto com falta de apoios, como, sobretudo, pelas capturas indiscriminadas para o consumo da sua carne.
Em 2014, foi aprovado pelo Governo de São Tomé e Príncipe. uma lei sobre a captura e comercialização de tartarugas marinhas – Considerada, então, pelas organizações ecologistas, uma grande vistoria – Mas o receio da bióloga Sara Viera, a coordenadora dos projetos científicos e de fiscalização, é que se transforme numa lei morta: não basta que a lei tenha sido vertida ao papel: é preciso fiscalizar porque é um problema realmente muito grande. Não são somente quatro ou cinco pessoas que capturam tartarugas marinhas, são centenas de pessoas que dependem desta atividade como meio de subsistência", explicou Sara Vieira, pelo que a bióloga defende um "maior compromisso" do Governo para ajudar a encontrar alternativa económicas para essas pessoas, porque caso contrário "essa captura nunca vai acabar".
Contamos editar neste espaço um video, do momento maravilhoso da largada de um ninho de tartarugas em direção ao oceano, junto à linha do Equador na Praia Jalé - Recanto de um paraíso rodeado de coqueiros, areia fina, dourada e macia, a perder-se por extensa superfície de um azul esmeralda de água quente, brilhante e cristalina – Um raro privilégio que jamais se apagará da retina de quem o contempla -
Carne e ovos de tartaruga à venda |
Boa Noticia, que parece transmitir resultados
positivos. Que é o facto de ter sido noticiado de que as “Palayes”- as vendedeiras de peixe, terem sido incentivadas
a abandonar a venda de carne de tartarugas
26/01/2017 A
Associação de Conservação das Tartarugas Marinhas em São Tomé e Príncipe está a
criar outras fontes de rendimento para as mulheres “Palayes” do arquipélago que
comercializam a carne de tartarugas marinhas.
Há três anos que a
associação presidida por Sara Vieira em parceria com a organização São-tomense
Marapa trabalha para mudar o comportamento da população no que toca à
comercialização e consumo de carne e derivados de tartarugas marinhas.
A tarefa é difícil tendo em conta a
situação de pobreza da maioria da população marcada pelo desemprego e baixos
rendimentos.
Mas há resultados positivos.
A bióloga Vieira, que é
filha do Presidente do clube de futebol Sport Lisboa e Benfica, garante que nos
últimos anos há menos pessoas a capturar as tartarugas marinhas. São Tomé e Príncipe: “Palayes” incentivadas a abandonar a
venda de
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