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quarta-feira, 15 de julho de 2015

S. Tomé – Das palavras aos atos: - Portugal na comemoração dos 40 anos da Independência: não se limitou apenas a marcar presença diplomática mas a disponibilizar uma linha de crédito de 10 milhões de euros para o sector privado nacional –



Por Jorge Trabulo Marques e Adilson Castro - Jornalistas - Em São Tomé e Príncipe, o representante do Governo Português, dá sinal de confiança à economia santomense - Num país em que “O crescimento do Produto Interno Bruto tem aumentado, a inflação tem-se mantido baixa” Dizem os economistas que a economia de São Tomé e Príncipe tem-se fortalecido nos últimos anos, mas os elevados níveis de dívida pública e a pobreza” continuam por resolver.
 


Várias foram as entidades oficiais, que se se associaram à  comemoração do 40º aniversário da Independência de S. Tomé e Príncipe, com destaque para o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que aproveitou a sua estadia para visitar a comunidade cabo-verdiana nas duas ilhas. 




Portugal fez-se representar pelo secretário de Estado português da Cooperação, Luís Campos Ferreira, bem como o Adjunto  do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Luís Bernardo Nunes Mexia Castelo Branco e Embaixadora Maria Paula da Silva Cepeda – E, pelo que pudemos constatar, associando-se a tão importante efeméride histórica de forma muito expressiva: trazendo não apenas o gesto das palavras amigas do antigo país colonizador, donde S. Tomé e Príncipe, herdou a mesma língua e uma grande influência cultural. Sim, mas  mais do que palavras, ações:

Luis Campos Ferreira,  com quem tivemos o prazer de falar, já regressou a Lisboa, e, pelo que depreendemos, era um homem de sorriso aberto e otimista - A  expressão feliz  de quem ia partir com a certeza de uma  missão positivamente  cumprida – Estadia breve mas com uma agenda muito preenchida – Com destaque para  assinatura de uma linha de crédito no valor de 10 milhões de euros (EUR 1.00 equivale a aproximadamente AKZ 140.00) destinados ao setor empresarial

 
Em declarações à Lusa, mesmo antes da assinatura do referido acordo diplomático, explicara que “o objetivo é criar um grupo de trabalho que agende "reuniões com representantes políticos dos dois países de modo a fazer um balanço regular das relações a todos os níveis: cultural, económico e diplomático"

Por sua vez, o primeiro-ministro santomense, Patrice Trovoada, em declarações a imprensa, afirmara que esta linha de crédito se destina ao investimento no sector privado no sentido de se gerar  riqueza e criar de emprego, numa perspectiva de relançamento da economia nacional.

FMI GARANTE A S. TOMÉ EMPRÉSTIMO DE 6,2 MILHÕES DE EUROS







Menor que a linha de crédito portuguesa mas a calhar na altura mais desejada – com vista a sustentar o programa de reformas do Governo e resolver os atrasos nos pagamentos.

"O programa também lança as bases para um crescimento económico mais forte e inclusivo, e tem um papel de catalisador para a assistência bilateral e multilateral", acrescenta o documento.


"A economia de São Tomé e Príncipe tem-se fortalecido nos últimos anos, mas os elevados níveis de dívida pública e a pobreza continuam entre os maiores desafios políticos", comentou o vice-diretor do FMI Mitsuhiro Furusawa, citado no comunicado de imprensa.

O crescimento do Produto Interno Bruto tem aumentado, a inflação tem-se mantido baixa, e as reservas internacionais aumentaram, por isso, diz, "as perspetivas de médio prazo são genericamente favoráveis, com a aceleração do crescimento a ser  impulsionada pelo investimento externo relacionado com o turismo e um aumento dos projetos financiados pelos doadores internacionais".FMI aprova empréstimo de 6,2 milhões de dólares a São Tomé e Príncipe

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