Por - Jorge Trabulo Marques e Adilson Castro - Jornalistas
Este é o
sentimento que caracteriza a alma do povo cabo-verdiano, que massivas emigrações
moldaram nos longos e dolorosos anos do colonialismo, na sua diáspora e profunda
miscigenação. Este terá sido também o sentimento do Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que já retornou às ilhas do seu torrão natal.
A VISITA QUE VAI PERDURAR NA RETINA DE
MUITOS CABO-VERDIANOS
Dado o impacto emocional da sua visita, é realmente de acreditar que esta não será tão cedo esquecida por milhares dos seus compatriotas, que abraçou, que auscultou, com palavras de estímulo e de afeto: de modo a contribuir para ajudar a resolver algumas das preocupações e dificuldades, vividas pelas comunidades cabo-verdianas e dos seus descendentes, enfrentando quase as mesmas vicissitudes do isolamento das antigas roças coloniais. E sem meios de regressarem ou visitarem a sua pátria.
Certo que vivem a alegria de sentirem
livres e de, livremente, poderem
trabalhar por conta de outrem
ou de, livremente, explorarem
os frutos e a generosidade da terra, todavia, debatendo-se com imensas
carências.
Nos rostos luzidios (lindos e esculturais) ou encrespados por anos de sacrifícios e abrasivos sóis equatoriais, não se descobre o tom macilento dos cruéis sinais de fome, que se veem em muitos países de África, sim, mas não só de pão vivo o homem: onde está o dinheiro para comprar os medicamentos, a peça de vestuário ou os produtos importados do exterior? – Com pensões miseráveis ou salários de vinte, trinta ou quarenta euros mensais, traduzidos da moeda local -(as dobras – para a moeda europeia), sim, fácil é de imaginar o enorme drama com que debatem milhares de famílias cabo-verdianas, sobretudo aquelas que a descolonização abandonou à sua sorte.
Nos rostos luzidios (lindos e esculturais) ou encrespados por anos de sacrifícios e abrasivos sóis equatoriais, não se descobre o tom macilento dos cruéis sinais de fome, que se veem em muitos países de África, sim, mas não só de pão vivo o homem: onde está o dinheiro para comprar os medicamentos, a peça de vestuário ou os produtos importados do exterior? – Com pensões miseráveis ou salários de vinte, trinta ou quarenta euros mensais, traduzidos da moeda local -(as dobras – para a moeda europeia), sim, fácil é de imaginar o enorme drama com que debatem milhares de famílias cabo-verdianas, sobretudo aquelas que a descolonização abandonou à sua sorte.
Um homem do
Povo: a sensibilidade de quem diz “Que o pobre não pode fazer política de rico
– Foi este o mote da sua candidatura com o qual conquistou a confiança dos
cidadãos das Ilhas e da diáspora.
“Mar ê morada d'sodade"
JORGE CARLOS FONSECA - O CHEFE DE ESTADO, QUE É TAMBÉM POETA
Jorge Carlos Fonseca,
além de Presidente de Cabo Verde, é também um poeta, um profundo intelectual -
Desde os tempos da resistência ao colonialismo : autor de "O Silêncio
Acusado de Alta Traição e de Incitamento ao Mau Hálito Geral", publicado, "nos longínquos finais dos anos 70" – Sim, além de poeta e político,
é também um distinto jurista e professor universitário das Ilhas
cabo-verdianas.
“Os nossos dois países
fizeram o caminho comum para a obtenção da independência nacional e estão
ligados por uma grande presença de uma comunidade cabo-verdiana que está aqui
(em são Tomé e Príncipe) sediada há longos anos e já com muitos descendentes
originários de São Tomé e Príncipe e portanto com laços de amizade e culturais
muito fortes”, Palavras ditas à sua chegada e que podiam perfeitamente
repetir-se na hora da despedida.
APONTAMENTO SEGUINTE - DO JORNAL TRANSPARÊNCIA - Por ADILSON CASTRO
(...) O Chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, ouviu atentamente, e tomou a boa nota das preocupações levantadas pelos alguns residentes, e disse que em seu nome como actual Presidente, através do Cônsul de Cabo Verde em São Tomé e Príncipe, irá fazer diligencias, para ver a possibilidade, e encontrar formas para responder algumas preocupações levantas, e informou ainda aos moradores, que brevemente será instalada a Embaixada de São Tomé e Príncipe em Cabo Verde, de forma a responder as necessidades dos cabo-verdianos, quer aqueles que se encontram em STP, e na Diáspora.
APONTAMENTO SEGUINTE - DO JORNAL TRANSPARÊNCIA - Por ADILSON CASTRO

A Ministra da Comunidade cabo-verdiana, Fernanda Fernandes que se fez de acompanhar do Presidente de Cabo Verde, na sua breve intervenção, entusiasmada, saudou primeiramente toda a comunidade, e afirmou que nos próximos meses, a comunidade cabo-verdiana em São Tomé e Príncipe, passarão receber a indemnização de 20 Euros mensal, em relação ao valor que recebem actualmente de indemnizações. - Mais pormenores em http://www.jornaltransparencia.st/0117.htm
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