Refere a imprensa que “O
primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe agradeceu ao Estado e ao governo
português pelo acordo de cooperação económica que estabeleceu a paridade
cambial entre a moeda nacional dobra e o euro.

O governante são-tomense presidiu à cerimónia de celebração dos 10
anos do acordo de cooperação económica entre Portugal e São Tomé e Príncipe.
"Portugal é
um parceiro económico, naturalmente estratégico de São Tomé e Príncipe o que
motivou, há uma década, a assinatura do acordo de cooperação económica, cuja
ancoragem da dobra ao euro tem permitido ao país uma maior estabilidade cambial
e de preços", disse Jorge Bom Jesus.
O governador do
Banco Central, Américo Barros, lembrou que há 10 anos, "São Tomé e
Príncipe vivia momentos de muita incerteza, com reflexo direto no desempenho da economia e na conjuntura
macroeconómica que se caracterizava por altos níveis de exposição e riscos
cambiais, inflação a dois dígitos e baixo rigor orçamental".
Segundo o
responsável do Banco Central, a prioridade centrava-se na estabilidade de
preços como condição necessária para a criação de um ambiente económico
previsível e favorável à atração de
investimento privado, com vista ao crescimento económico.
"Impunha-se a
adoção de um regime de taxa de cambio fixo do
tipo ancoragem com o euro como ancoragem nominal", explicou.
O primeiro
ministro defendeu, contudo, que estes resultados "convocam as partes a uma
ampla reflexão no sentido de se almejar novos patamares".
A celebração do
10º aniversário do acordo de cooperação cambial entre os dois país foi
assinalado com uma conferência em que participou, como orador, o antigo
ministro das Finanças de Portugal, Luís Campos e Cunha.
De acordo com Luís
Campos e Cunha, na altura, 180% do comércio externo de São Tomé e Príncipe era
feito através da zona do euro e "a ligação da dobra ao euro é uma coisa
relativamente óbvia".
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